
O Anfiteatro Flávio em Roma
História da construção
O Coliseu de Roma foi construÃdo entre 70 e 90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a79 d.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 d.C., embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifÃcio, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores, em três andares. Durante o reinado de Alexandre Severoe Gordiano III, foi ampliado com um quarto andar, podendo abrigar então cerca de 90 000 espectadores. Finalmente foi concluÃdo porDomiciano, filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96 d.C..
A construção começou sob ordem de Vespasiano numa área que se encontrava no fundo de um vale entre as colinas de Célio, Esquilinoe Palatino. O lugar fora devastado pelo Grande incêndio de Roma do ano 64, durante a época de governo do imperador Nero, e mais tarde havia sido reurbanizado para o prazer pessoal do imperador com a construção de um enorme lago artificial, da Casa Dourada (emlatim: Domus Aurea), situada num complexo de uma villa, e de uma colossal estátua de si mesmo.
Jogos inaugurais do Coliseu
Os jogos inaugurais do Coliseu tiveram lugar no ano 80, sob o mandato de Tito, para celebrar a finalização da construção. Depois do curto reinado de Tito começar com vários meses de desastres, incluindo a erupção do Vesúvio de 79, um incêndio em Roma em 64 e um surto de "peste", o mesmo imperador inaugurou o edifÃcio com jogos pródigos que duraram mais de cem dias, talvez para tentar apaziguar o público romano e os deuses. Nesses jogos de cem dias teriam ocorrido combates de gladiadores, "venationes", lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas e outros divertimentos numa escala sem precedentes.
Os cristãos e o Coliseu
Os relatos romanos referem-se a cristãos sendo martirizados em locais de Roma descritos pouco pormenorizadamente (no anfiteatro, na arena...), quando Roma tinha numerosos anfiteatros e arenas. Apesar de muito provavelmente o Coliseu não ter sido utilizado para martÃrios, o Papa Bento XIV consagrou-o noséculo XVII à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruÃnas, foram feitos sobretudo pelos pontÃfices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX